CarCalhadas



Esta página é uma coletânea de imagens e textos referentes a assuntos e situações engraçadas ou estranhas com automóveis. Estaremos publicando imagens, textos e vídeos onde o automóvel é o astro principal da cena. Se você tem alguma imagem ou texto desta natureza, mande pra nós que a publicaremos*.

(* Sujeita a análise prévia. Nos resguardamos o direito a não publicar, a alterar textos, nomes ou locais se assim acharmos necessário, sempre visando a ética e o a integridade dos envolvidos.) 



Uma piada antiga, agora em versão digital.
Ainda muito engraçada, vale a pena ver.

Um Fiat 147 pedindo passagem pra uma Lambo e um Porsche??





 autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo. 


Um meio fusca?







 autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo. 


Nem tudo é o que parece ser...



Retornar ao site


 autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo. 



Só rindo mesmo!





Retornar ao site



 autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo. 



O Carro novo defeituoso e o sorvete de baunilha




Amigos, na minha trajetória profissional na reparação automotiva que hoje conta com mais de 30 anos, me fez vivenciar situações que vão do cômico ao trágico. Quero me lembrar da parte legal, das piadas, das situações inusitadas e engraçadas. Há casos que sempre foram contados nas rodas de graxa, não...não to falando das manchas dos macacões dos mecânicos! Falo das conversas entre o pessoal das unhas sujas de graxa (impossível não te-las neste segmento profissional). Um deles, eu sempre usava como exemplo para os aprendizes de mecânica, quando ministrava cursos. É muito curioso e há quem jure de pés juntos que é verdade. Mas não se tem notícias da veracidade. Mas ilustra bastante quando eu queria fazer aqueles meninos e meninas (sim meninAs), entenderem que além de ser um ótimo técnico, tinham que ser também ótimos investigadores. Porque há defeitos em carros que só são descobertos depois de muita "surra" que o reparador leva. E muitas vezes com a ajuda de pessoas que não nos parecem "boas da cuca"...
Vamos ao caso :
Na década de 1970, nos EUA, uma montadora (omito o nome por razões óbvias), que estaria entre uma das mais queridas do povo norte-americano, lançou um automóvel onde era utilizado os primeiros sistemas para reduzir emissões de gases poluentes, o sistema CANISTER. Este sistema hoje é amplamente utilizado em todos os carros movidos a gasolina no mundo. Ele consiste em "purgar" os vapores da gasolina que são gerados dentro do tanque, com o balanço da mesma lá dentro e por aquecimentos. Até antes do uso deste sistema, todo o vapor da gasolina era lançado na atmosfera pelo "respiro" do tanque. Há quem teime em chamar de "suspiro". Sendo que suspiro é um doce feito de açúcar e clara de ovos.
Mas, o vapor da gasolina era lançado na atmosfera sem nenhum tratamento. Gerando assim gases poluentes e claro, gasolina não queimada, ou seja, desperdício.
O sistema Canister foi criado para reaproveitar estes vapores, queimando este combustível em determinadas fases de rotação do motor e consequentemente, diminuindo os gases emitidos e o consumo do combustível. 
Agora vem a história :
Um dia, o diretor geral desta montadora, que dizem ser Lee Iacocca, mas nego a veracidade mesmo sob tortura, resolveu colher informações dos consumidores da tal marca, lendo cartas que os compradores dos carros desta marca enviavam para a fábrica. Aos mais novos, naquela época celulares e computadores só existiam nos seriados de TV....Toda comunicação a distância eram com cartas, linhas de telefones fixas e no máximo o telex. E eis que chega às mãos do tal diretor a seguinte carta: (claro que narrarei conforme o que eu conheço da situação).

"Prezados Sr.s da XXXXXX Motor Co.
Esta é a quinta carta que lhes envio, na tentativa de solucionar um mistério que meu carro novo, da sua marca, apresenta e já o levei às suas oficinas e não descobriram o defeito. Espero que eu consiga ser atendido pois penso seriamente em trocar de marca... 
Conto com sua atenção.
Cordialmente
Fulano de tal..."

E o diretor então, manda chamar seu engenheiro chefe encarregado de cuidar destes tipos de casos. Ao ser indagado sobre a carta, o engenheiro disse que já sabia das cartas e que o sujeito era um lunático. Que estava associando um defeito do carro ao sabor de um sorvete...isto era coisa de maluco!
O diretor quis saber mais e pediu as cartas anteriores e assim que as recebeu, leu-as com atenção. A primeira relatava o problema do carro, assim como acontecia nas cartas seguintes. A reclamação do cliente era assim:

" comprei um automóvel da sua marca, modelo tal em tal data, e saindo da concessionária, enchi o tanque de combustível e rumei para casa, pois toda minha família me aguardava ansiosamente com nosso novo carro. Foi uma grande alegria podermos comprar nosso primeiro automóvel zero milhas...(lá não é km). Após o jantar, como é de praxe em nossa casa, as quartas feiras a sobremesa é sorvete de baunilha, sendo que em cada dia da semana é um sabor diferente. No dia da chegada do novo carro, era uma terça feira, e o sabor do dia era de menta. Toda a família embarcou no carro e seguimos ao mercado de sempre e estacionei o veículo. Descemos todos e adentramos o mercado. Compramos o sorvete de menta e voltamos ao carro, dei a partida no motor e este respondeu prontamente. Voltamos então para nossa casa para saborear a sobremesa. No dia seguinte, acordei cedo e sai para o trabalho, mas não uso o automóvel para isto. Prefiro ir de metrô. Mas ao final do dia, depois do jantar, fomos nós comprar a sobremesa, sabor baunilha, como era o costume às quartas feiras. Após retornamos ao carro, dei a partida no motor e este não pegou. Novamente acionei a partida, sem questionar muito o porque não o motor não funcionou de primeira. E o motor novamente girou, girou e não pegou. E assim foram várias tentativas até que a bateria não tivesse mais carga. Necessitei acionar ajuda profissional,  um mecânico que está estabelecido ali perto e prontamente veio ao nosso socorro, e através de uma bateria com plena carga, conseguiu fazer o motor roncar novamente. Este processo todo demorou perto de 1 hora. Voltamos pra casa. Ao chegar em casa, acionei o motor várias vezes e tudo normal. Pensei comigo que seria um defeito sem importância. E nos dias subsequentes, o problema não se apresentou até chegada na próxima quarta feira. Novamente, neste dia, após a compra do sorvete de baunilha, o sabor do dia, o motor se recusou a funcionar. Sinto-me até constrangido em relatar esta situação. Mesmo não tendo conhecimentos de mecânica automotiva, não sei qual seria a relação do sabor baunilha com o problema do carro. E para minha surpresa, na quarta feira seguinte a história se repetiu. No dia seguinte (quinta feira) levei o carro a concessionária que o comprei, relatei o problema, e o atendente esboçou um sorriso sarcástico, mas pediu que eu deixasse o veículo para uma análise. Prontamente, e com um pouco de vergonha, deixei-o lá e fui busca-lo no final do dia, Nada de anormal havia sido detectado, mas por segurança, trocaram algumas peças em garantia, como velas, platinado e condensador, conforme está relacionado em nota fiscal anexa a esta carta. 
Pois bem, e o grande teste seria na próxima quarta feria, posterior ao exame na oficina. E para meu total espanto, o problema se apresentou no dia do sorvete de baunilha...Mais uma vez o motor se recusou a funcionar. Fiquei muito chateado e resolvi escrever esta carta para o fabricante, pois quem sabe, poderia haver alguém em situação semelhante. 
Peço a atenção desta conceituada empresa em resolver este enigma.
Sem mais, aguardo sua manifestação.
Cordialmente: 

Fulano de tal."

Pois bem amigos, e este proprietário ficou com este problema por 4 meses, tendo voltado à concessionária neste período por 2 vezes, e já era motivo de piadas por lá. Sorvete de baunilha e o carro não pega...é doido!
Após ler as 4 cartas seguintes, com o mesmo teor, mas as últimas já pouco cordiais, pois o dono do carro problemático, estava desgostoso com esta situação e niguém parecia disposto a ajuda-lo.
O diretor, com muita experiência no setor automobilístico, ordenou que o fosse imediatamente averiguada a situação. E o engenheiro-chefe então mandou um de seus mais "lunáticos" colaboradores, pois não acreditava na veracidade dos relatos e não queria perder seu tempo com esta história. 
O engenheiro recém formado John (nome fictício), muito curioso e com vontade de mostrar serviço, foi encarregado de ir até a casa do cliente e verificar a situação. John, chegando à casa, se apresentou e pediu para verificar o veículo. Após uma análise visual e umas voltas no quarteirão, nada encontrou de anormal. Era uma segunda feira. E John então pediu para acompanhar a família na compra do sorvete naquela noite. E assim foi. Segunda, dia do sabor chocolate. Após a compra, o motor pegou de primeira. Na terça, dia do sabor de menta, o motor também pegou de primeira. Na quarta, dia do sabor baunilha....o motor não pegou. E lá foi John verificar o motor. Visualmente nada errado a não ser o cheiro da gasolina não queimada. O motor parecia afogado. Verificou o carburador e nada de errado havia. Após perto de 1h e a troca da bateria, o motor pegou. No restante da semana, nenhum problema no carro.
Intrigado, John preparou relatórios e fuçou no motor todo. Nada de errado. Na quarta feira seguinte...sorvete de baunilha...motor não pega! Agora era questão de honra para John. E fuça daqui, fuça dali até que finalmente, por observação, descobriu que o problema era em uma válvula do sistema canister. 
O sabor baunilha é o preferido dos norte americanos, e a geladeira em que ele estava no mercado, era bem no fundo da loja, por ser maior que as dos outros sabores. Estes outros ficavam bem mais perto da porta do mercado. O tempo entre desligar o carro, comprarem o sorvete de baunilha e voltar ao carro era maior que quando se comprava de outros sabores. E neste tempo, esta válvula deixava passar vapores do tanque para o motor sem controle. O motor afogava, pois os vapores eram lançados abaixo do carburador. E não deixava vestígios de gasolina líquida. Sendo assim, foi investigada a tal válvula e outros testes feitos e constatado o problema. Haviam mais relatos do defeito nos concessionários mas nunca foram investigados. O desfecho desta história ainda diz que o proprietário deste caso, foi convidado e conhecer a montadora, teve seu carro trocado por um novo e ainda ganhou mais um como ressarcimento dos prejuízos...
Como diria o Chicó, personagem de Selton Melo no filme o Auto da Compadecida: "Não sei, só sei que foi assim"...
Esta história ilustra que algumas reclamações de clientes, por mais estapafúrdia que possa parecer, pode ter um fundo de verdade e merece uma atenção dos profissionais envolvidos. Pense nisto.

Espero que tenham gostado desta pequena história e logo traremos outras.

Esperamos vocês! Até lá.

Anderson Areal.



Retornar ao site

autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo.



Um caso que aconteceu comigo quando trabalhava em uma oficina de um amigo. Um caso bem divertido entre inúmeros que vivi em minha carreira de profissional
da reparação automotiva. 

Era final da década de 1980, o automóvel Gol era motorizado com motor boxer de 1.6 cc,
 4 cilindros contra-postos, refrigerado a ar com carburação dupla. Famoso motor do fuscão. Uma senhora já com certa idade avançada, deixou seu gol para uma revisão, que incluia limpeza e regulagem dos carburadores. Executei todos os procedimentos normais, e no final do dia após o carro ser devidamente testado por mim, entreguei o gol para sua proprietária. No dia seguinte recebo um telefonema do esposo da dona do carro, dizendo que ela tinha saído com o veiculo pela manhã e depois de rodar alguns km´s o carro começou ficar muito acelerado e falhando muito. Ela não conseguiu chegar ao destino e retornou pra sua residência e relatou o ocorrido. Combinamos de eu ir a casa deles pegar o carro para uma verificação, pois poderiam ser varias situações que causariam este sintoma. Cheguei à casa do casal, ouvi a reclamação e levei o carro para oficina, mas sem notar nenhum problema, já que a distancia era um tanto razoável. O motor funcionava perfeitamente. Sem falhas sem acelerações irregulares. Na oficina foram verificados tudo o que fosse possível e nada de anormal encontrado. Levei o veículo de volta à sua dona e disse não tínhamos encontrado nada de errado e que ela poderia usa-lo normalmente. Pra minha grande surpresa no outro dia se deu a mesma reclamação.
E lá fui eu buscar o carro na casa da cliente e desta vez foi ela quem me recebeu, muito zangada e descontente. Peguei o carro e sai pra uma volta ali nas imediações com ela sentada no banco do carona. Rodamos por várias ruas e o carro estava perfeito...e ela dizendo que o problema se dava quando ela usava o carro pela manhã ao sair para sua aula de ginástica. Parei o carro e pedi que ela assumisse a direção. Ela saiu do banco do carona, e portava uma pequena bolsa com alças. Sentou-se no banco do motorista e pra minha enorme surpresa ela PUXOU O BOTÃO DO AFOGADOR E PENDUROU SUA BOLSA ALI. 
Ligou o carro e este já demonstrou mal funcionamento e ela tentou arrancar e o carro morreu. Olhou pra mim e disse que o carro estava "macumbado" contra ela. Rindo muito por dentro, mantive a serenidade, pedi licença a ela tirei a bolsa e empurrei o botão do afogador pra dentro. Pedi que desse a partida e que dirigisse o carro agora...e o carro estava perfeito. 
Precisei explicar a ela o que era aquele botão. E ela me disse que já fazia isto antes, e o carro funcionava normal. A explicação de tudo é que ao fazer a manutenção dos carburadores, deixei o sistema de afogador funcionando como deveria, pois estava desligado. Voltei pra oficina e claro que comentei com meu pessoal e após muitas gargalhadas outras histórias do gênero apareceram.


Espero que tenham curtido esta situação cômica e nos passe uma ou mais suas, pra que  possamos todos rirmos juntos. 


Retornar ao site

autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo.


Imagens engraçadas

 
                                    Fusca rabo de peixe                    Biela navio empenada

 
                                           Car-fajeste


 

 

 

 

  
 
 

  

 

 

  

 

  

 

 

 

 


Retornar ao site

autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo.


DOCE SACRIFÍCIO POR UM JEEP



Jeep dos Estados Unidos, em 2007 fez uma doce promoção. Dulcíssima, diga-se de passagem.  Depois do lançamento da campanha “Por que você quer comemorar o Dia do Doce com a Jeep?”, as sete melhores respostas foram escolhidas e os eleitos tiveram que esfregar suas línguas em toda a lataria do veículo que estava revestida com 30 quilos de chocolate. Imaginemos o processo para derreter e realizar essa pintura tão especial sobre a superfície dos carros! Após lamberem os 30 quilos dessa doce pintura automotiva, eles ainda deveriam entrar no Jeep e encontrar a chave do veículo, dentre os 45 mil chocolates que foram colocados para rechear o interior do tão sonhado prêmio motorizado. 
Será que deu dor de barriga?
Retornar ao site

autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo.


Devolver o carro à concessionária em caso de demissão. Que tal?

Nos Estados Unidos, a Hyundai, apreensiva com a crise econômica, em 2009, lançou o Hyundai Assurance. A estratégia era oferecer a opção de devolução do carro para o cliente, caso ele perdesse o emprego e e ficasse sem condições de honrar a dívida. Outros imprevistos estavam listado junto com a demissão. Vejamos: lesão física grave, perda da habilitação e emigração a trabalho eram outros eventos que poderiam ser apresentados pelo consumidor para que fosse possível devolver o veículo.


No ano de 2009, a Hyundai, empresa coreana, vendeu 14,3% a mais do que no mesmo período do ano anterior.


Retornar ao site
 

autosbizus.com.br - seu site automotivo. autosbizus.com.br - seu site automotivo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão moderados, e em caso de conterem palavrões, incitações racistas de qualquer natureza, religiosas, políticas/partidárias, sobre times de futebol, propagandas de pirâmides de qualquer natureza, ou outro motivo que acharmos por bem não publicar serão eliminadas. Mantenhamos a cordialidade e a educação.
Agradecemos a compreensão de todos.